Entre as duas postagens anteriores em Arbolícia transcorreram 6 meses; entre esta e a que a precedeu, quase um ano. Com efeito, a freqüência com que publico aqui diminui inexoravelmente, o que nom é nengumha novidade. Assim as cousas, qualquer entrada pode ser a derradeira. E está bem que seja assim, já ninguém escreve blogues hoje, e ainda menos gente os lê, suponho. E desde logo, se o que um quer é compartir fotos, hai dúzias de formas mehores de fazê-lo! Mas em qualquer caso, vou prolongar a agonia polo menos um ano mais: eis algumhas imagens tiradas na passada quinzena, na qual percorrim mais umha vez um cachinho de terra ao que lhe tenho especial apreço: a faixa costeira entre os montes sagrados do Pindo e o Louro (esta vez com parada na boca do rio da praia de Carnota). Terra de ninguém entre a Costa da Morte e as Rias Baixas, indómita e acolhedora, selvagem e viçosa, povoada por gente marinheira e labrega, aldeã e vilega, galegófona e deportivista. E onde está, ademais, o melhor chiringo do mundo... que nom vou mostrar aqui, nom vaia ser que se encha de fodechinchos.
Boca do Rio (I)
Boca do Rio (II)
Boca do Rio (III)
Monte de Louro desde Sam Francisco
Monte de Louro e praia de Areia Maior
O núcleo de Louro desde o seu monte
Praia de Areia Maior e Lagoa das Xelfas
Monte Louro à luz da lua, baixo os carvalhos
Subida ao Pindo desde o Fieiro: pegadas do lume
O Pindo, fogar de deuses celtas e aranheira sem fim
Subindo ao Pindo
Encoro do Jalhas desde o Pindo
A Cova da Joana, no Pindo