sábado, 14 de março de 2009

The War On Drugs

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A notícia da visita de The War On Drugs foi uma agradável sorpresa: nom todos os dias temos a oportunidade de desfrutar ao vivo de uma das bandas do momento. Quase igual de boa foi a notícia de que 6 dos 9 amiguetes que nos juntamos para i-los ver conseguíramos entradas de balde... i é que polo visto as sorteavam em todos lados. Apesar disso a Fábrica de chocolate nom se encheu de todo, algo francamente curioso (será a crise...)

Os de Philadelphia vinham defender Wagonwheel Blues, um dos discos do ano em Arbolícia. E apesar da frialdade do público, dalguns problemas técnicos e de certa tendência da banda a se enrolar em momentos puntuais, conseguírom recriá-lo de forma notável. Por momentos parecia que nom eram três músicos, senom alguns mais. Mas eles 3 bastárom-se para levar-nos numa viagem que ia de Bob Dylan a Sonic Youth, das raízes ao ruído. Com canções como "Arms like boulders" era difícil nom sumergir-se na música e deixar-se levar. Já espero com impaciência o seu segundo disco...

domingo, 8 de março de 2009

Josh Rouse em Salesianos

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Até a sua visita a Vigo, o cantautor norteamericano Josh Rouse nom atraera a minha atençom. Sabia da sua existência, mas nom me proera a curiosidade o suficiente como para buscar material seu. Mas o seu concerto do passado 17 de feveiro foi a excusa perfecta para fazê-lo: entradas a 6 €, a uma hora mui razoável (uma terça-feira às 20:30), e ainda por riba num cômodo teatro a 100 metros da minha casa... por que nom havia ir? Tras baixar e escoitar um par de discos seus, o veredicto foi moderadamente favorável. O Josh fai canções das de toda a vida, no lado amável da americana, tirando cara o soul ou cara o folk segundo convenha. Mas, sobre todo, fai canções que deveriam soar mais a miúdo na rádio comercial... se mesmo parecem feitas para sair nos anúncios da TV! E aclaro que digo isto como um cumprido absoluto: aprécio muito a originalidade e as novas texturas musicais, mas se hai algo que valoro som as canções, do tipo que sejam.
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Ao vivo, Josh é um pouco Tom Trovador -nom tam expansivo/festeiro, mas igual de cercano e com bom humor... e também tem o vício de ponher o público a fazer coros. Ademais, comparte com o andaluz o carácter de trotamundos: oriundo de Nebraska, fai seu o paradigma de músico americano fascinado pola vida "on the road" e a exótica Europa. Hoje reside em Altea (País Valencià), e fala um castelhano bastante aceitável para os estándares ianquis. Mas estou divagando... dizia que, ao vivo, Josh Rouse parte da fórmula cantautor-con-guitarra, com a que em princípio se bastaria para defender com êxito o seu cancioneiro. Mas nom foi o caso, senom que veu acompanhado aos teclados por Raül Fernández (Refree), um escolta de luxo. Num concerto que avançou placidamente, desfrutei especialmente de alguns temas de "1972", como p.ex. a cançom homônima, "Love vibration" ou "Slave boat".
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Em resumo, nom foi um concerto-revelaçom dos que che cambiam a vida, mas si um aprovado com nota... suficiente para encabeçar durante uns dias as listas country de Arbolícia ;-)