Até a sua visita a Vigo, o cantautor norteamericano Josh Rouse nom atraera a minha atençom. Sabia da sua existência, mas nom me proera a curiosidade o suficiente como para buscar material seu. Mas o seu concerto do passado 17 de feveiro foi a excusa perfecta para fazê-lo: entradas a 6 €, a uma hora mui razoável (uma terça-feira às 20:30), e ainda por riba num cômodo teatro a 100 metros da minha casa... por que nom havia ir? Tras baixar e escoitar um par de discos seus, o veredicto foi moderadamente favorável. O Josh fai canções das de toda a vida, no lado amável da americana, tirando cara o soul ou cara o folk segundo convenha. Mas, sobre todo, fai canções que deveriam soar mais a miúdo na rádio comercial... se mesmo parecem feitas para sair nos anúncios da TV! E aclaro que digo isto como um cumprido absoluto: aprécio muito a originalidade e as novas texturas musicais, mas se hai algo que valoro som as canções, do tipo que sejam.
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Ao vivo, Josh é um pouco Tom Trovador -nom tam expansivo/festeiro, mas igual de cercano e com bom humor... e também tem o vício de ponher o público a fazer coros. Ademais, comparte com o andaluz o carácter de trotamundos: oriundo de Nebraska, fai seu o paradigma de músico americano fascinado pola vida "on the road" e a exótica Europa. Hoje reside em Altea (País Valencià), e fala um castelhano bastante aceitável para os estándares ianquis. Mas estou divagando... dizia que, ao vivo, Josh Rouse parte da fórmula cantautor-con-guitarra, com a que em princípio se bastaria para defender com êxito o seu cancioneiro. Mas nom foi o caso, senom que veu acompanhado aos teclados por Raül Fernández (Refree), um escolta de luxo. Num concerto que avançou placidamente, desfrutei especialmente de alguns temas de "1972", como p.ex. a cançom homônima, "Love vibration" ou "Slave boat".
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Em resumo, nom foi um concerto-revelaçom dos que che cambiam a vida, mas si um aprovado com nota... suficiente para encabeçar durante uns dias as listas country de Arbolícia ;-)
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