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Um fantástico combo que une festa, folkismo e energia punk, como uns novos Pogues 20 anos despois... cambiando a herdança irlandesa pola cigana e do leste de Europa. Souvem deles escuitando por casualidade o programa "Aberto por reformas", onde resenharam o seu já mítico concerto em Paredes de Coura '07 e pincharam algumas canções. Lembro que ia conduzindo e anotei como puidem o nome do grupo (foneticamente, claro) nalgum papel que tinha polo carro, para ponher-me a baixar os seus discos ao chegar a casa. Não me decepcionaram, especialmente o Underdog World Strike (2005), uma obra mestra das que nom saem muitas numa década.
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Enfim, que tinha muitas ganas atrasadas de ver a Gogol Bordello, sobre todo despois do intento frustrado do verão (quando, tras ter previsto ir, a preguiça de última hora, o mal tempo e a perspectiva de me ter que deslocar a Vilagarcia desde Paradela disuadiram-me de fazê-lo). E esta ocasiom, a do 11 de dezembro de 2008 em Compostela, não a podia perder. Assi que ali fum, com Jose e com escala prévia em Cangas, para me atopar com Carlos e um par de amigos. O sítio não podia ser melhor: a sala Capitol, que pendurara o cartel de "não hai bilhetes" e de certo estava ateigadíssima de gente. Visto que alcançar as primeiras filas era missão impossível optamos por ir à parte posterior, que a jeito de palco (vestígio do passado da Capitol, que fora anteriormente um cine) permitia ver o escenário com bastante mais detalhe que desde abaixo. A única pega era não estar entre a multitude para poguear salvagemente, mais bom, a fim de contas isso também o puidemos fazer... e com mais espaço.
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Como chegamos com bastante retraso, não puidemos ver aos teloneiros, Che Sudaka (que sairiam ao final para tocar "Mala vida" de Mano Negra junto aos Gogol Bordello); mais quase melhor assi, pois ali iamos ao que iamos.
.Eugene Hütz, o frontman, saiu só com a sua guitarra, seguido em seguida polos demais integrantes da banda. Pletóricos desde o início, desgranárom todo o seu catálogo de tralhazos, fazendo frequentes visitas ao mencionado Underdog World Strike: Not a crime, Immigrant Punk, Indestructible... Com a sala a estoupar, o espectáculo era digno de ver-se. Não faltou tampouco American Wedding (super-taran-taran-taran-ta-ta!), da que ficaramos até o cú este mesmo verão em Paredes (as pantalhas do festival não botavam outra cousa), mais que aqui foi dos momentos cume da noite.
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Tremendo concerto, em resumo, no que os neoiorquinos dérom o que se esperava deles, confirmando que agora mesmo Gogol Bordello são um dos melhrores grupos para ver ao vivo. Se voltam, repetiremos. E polo que respeita a aquela noite, seguiu polas ruas de Compostela, fomos ao Matadero... e rematamos no piso franco de Carlos em Oroso. O dia seguinte era venres, dia de garabulhos, mais como era de prever, resultou pouco produtivo.
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