domingo, 15 de fevereiro de 2009

UK Subs + Vibrators

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(em breve engadiremos fotos...)

O punk nom morreu!! Só engordou, hahaha (veja-se a Charlie Harper, vocalista dos UK Subs)... mas segue igual de divertido, estúpido e estimulante coma sempre. Dade-me umas birras e algo que poda poguear, e por mim já vai bem. Para mostra, o concerto ao que assistimos Jose Antonio e mais eu o passado 30 de janeiro, na Fábrica de Chocolate.

Nom me colhia dúvida, antes de ir, de que os cabeças de cartel eram os Vibrators: tiveram singles de autêntico éxito e foram, em certa maneira, uns dos precursores na New Wave já em 1977. Pola contra, UK Subs nom foram mais que uma banda punk de 2ª fila e os seus méritos “artísticos” foram a todas luzes inferiores. Está claro que nom tinha nem puta ideia, pois nom só fôrom the Vibrators os primeiros em tocar, senom que a resposta do público foi muito mais entusiasta com UK Subs. Se o pensas, é lógico: estes últimos tenhem resistido em activo durante todos estes anos (o que resiste ganha), virando “clássicos” do punk e conquerindo uma renovada base de fans com a incorporaçom do sangue novo da rapazada redskin-punkarra de hoje em dia.

Nom por isso os Vibrators se dérom por vencidos, e nos obsequiárom com o melhor do seu repertório: a jóia power-pop “Baby Baby”, que os mesmíssimos REM versionearam, o tralhazo “Yeah yeah yeah” -ambos do seu debut de 1977, “Pure mania”-; “Troops of tomorrow” -de “V2” (1978), incluída recentemente na BSO de “This is England”-; ou o single de 1980 “Disco in Mosco”. Conclusom: separaram-se a tempo (que pintariam senom nos '80, de seguir em activo?), mas antes deixárom um legado importante e mui reivindicável, tam só com um par de discos. De postre, nos bises, uma furiosa versom de “Brand new cadillac” via The Clash. Um aplauso!

Esta convincente actuaçom nom foi, já digo, tam valorada polo público como a dos UK Subs. Os autores de “I live in a car” montárom uma festa Oi! desde o primeiro minuto, transformado as primeiras filas num espaço no que manter o equilíbrio podia ser tarefa difícil. Mália nom conhecer a sua discografia polo miúdo, disfrutei como um anano ao som de temas como "Barbie's dead" (de Brand New Age, 1980) ou o que seguramente é o seu hino, a estupenda "Teenage". E, ao igual que os anteriores, estes também reservárom um clássico para os bises, neste caso o "Waiting for the man" da Velvet Underground.
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Em resumo, uma brutal sessiom de punk-rock que deixou os nossos ouvidos emitindo pitidos durante um par de dias. Mas mereceu a pena, já estamos para outra!
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