domingo, 1 de janeiro de 2012

Os melhores discos do 2011



- Um possível Top 5, sem nengum intento de exaustividade:

1. Bon Iver, Bon Iver
O seu debut, "For Emma, forever ago" fora do melhorcinho de 2008, uma colecçom de canções maravilhosas com sonoridade característica e uma história mais grande que a vida. Difícil de superar, e mesmo de igualar... mas nom impossível, como demostrou este ano: Bon Iver é Bon Iver corrigido e aumentado, tanto sónica como tematicamente. Chapeau.

2. EMA, Past Life Martyred Saints
A novidade do ano, como já anticipáramos aqui. Dá-me preguiça buscar mais palavras para descrivi-lo. Tremendo. Imprescindível.

3. The Pains Of Being Pure At Heart, Belong
O melhor disco de puro pop do ano, inçado de pílulas perfeitas. Para tararear de princípio a fim.

4. Iron & Wine, Kiss Each Other Clean
Irresistível desde o primeiro minuto ("Walking far from home"), e estranhamente luminoso. Encantador.

5. PJ Harvey, Let England Shake
PJ segue a reinventar-se, desta vez com um sorprendente giro temático: do "eu" ao "nós", e curiosamente "nós" significa "os ingleses". A qualidade nom se ressinte. Bem por ela.

- Boa nota tamém para:

Fleet Foxes, Helplessness Blues
Mais que digna continuaçom do seu disco de debut (melhor? pior? nom me preguntes). As atmosferas pastorais marca da casa e vários temazos. Poderia estar no top 5, mas nom colhia ;-) O tempo dirá se me arrepinto de deixá-lo fora.

REM, Collapse Into Now
Os discos de REM levavam 15 anos anunciando-se como o seu retorno à forma, " o seu melhor disco desde...". Sempre era mentira. Mas esta vez si que foi o seu melhor disco desde, polo menos, 1998. Um trabalho notável que deixava um mui bom sabor de boca. Seguramente por isso aproveitárom para despedir-se, fechando assi umha carreira de trinta anos. Snif snif.

Tom Waits, Bad As Me
O caralho este é incapaz de sacar um disco mau. O deste ano nom chega ao nível de "Real Gone" ou "Orphans", mas si que melhora os seus discos de 2002, "Alice" e "Blood Money". Nom hai novidades, o de sempre: moi disfrutável.

Wilco, The Whole Love
Soa bem no disco e melhor ao vivo, ainda que nom é do melhor que tenham sacado.

- E por último, alguns aos que lhes haveria que exigir muito mais... ou se cadra é que já nom se pode esperar mais deles a estas alturas... já veremos:

Radiohead, The King Of Limbs
Despois de quase 4 anos, vam e sacam isto? Home, como disco de caras B teria um passe, pero...

Mogwai, Hardcore Will Never Die, But You Will
Os de Glasgow estám instalados numa confortável repetiçom da fórmula; já só aportam genialidades nos títulos.

Current 93, Honeysuckle Aeons
David Tibet saca uma obra mestra cada 10 discos; nos restantes abunda o prescindível. Este ano tocava prescindível. Muito me temo que para o 2012 seguirá por aí. Por certo, tenho pendente escrever um texto em profundidade sobre C93... a ver se neste ano me ponho.

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