Inauguro hoje esta secçom na que irei dando a conhecer aqueles músicos que som ou fôrom nº 1 em Arbolícia. Compre aclarar que Arbolícia é um oásis de bom gusto musical, pólo que chegar ao nº 1 desse país é garantia de qualidade, nom como nos demais sítios.
E começo com umha nota de atualidade, já que onte tivem o prazer de presenciar (grátis total), um concerto do Micah P. Hinson no Teatro Universitário do CUVI. Hai que agradecer ao bom critério da Vicerreitoria de Extensom Universitária da Universidade de Vigo que poidamos desfrutar desta crase de eventos, um privilégio pouco comum.
E começo com umha nota de atualidade, já que onte tivem o prazer de presenciar (grátis total), um concerto do Micah P. Hinson no Teatro Universitário do CUVI. Hai que agradecer ao bom critério da Vicerreitoria de Extensom Universitária da Universidade de Vigo que poidamos desfrutar desta crase de eventos, um privilégio pouco comum.
É el, chicas, adorai-no!
E é que Micah P. Hinson, o orgulho de Texas, o neno prodígio da América profunda e freak, nom só factura discos enormes, senom que é quem de defende-los magistralmente em direito. As suas canções cobram outra dimensom quando vam revestidas da tralha sônica que produz o trio, algo assi como umha versom reduzida dos Crazy Horse. Ao longo de quase duas horas (e um par de paquetes de cigarrilhos fumados polo nosso heroe, a verdade é que este home tem um problema de tabaquismo), foi caindo a maior parte do seu repertório. A voz de Micah às vezes murmurava, outras cantava, e outras berraba, e freqüentemente todo dentro da mesma cançom.
A actuaçom era aderezada com extensas parrafadas entre cançom e cançom, que lhe serviam para dar-lhe tempo a afinar a sua guitarra mentres botava um pitilhinho. Deus lhe conserve a gorxa, pero a verdade é que semelha tarefa difícil; todo apunta a que com esta trajectória de ouveos, alcool e tabaco vai acabar convertido num Tom Waits. Agardemos que a sua evoluçom seja igual de intachável que a deste; eu, por raro que pareça, creo que hai possibilidades.
Os autênticos friquis levam mochila
O concerto, que já começou bem, foi sempre a mais, culminando no apoteósico final com “Patience” e umha ovaçom generalizada e mais que merecida. O Micah, educado e encantador, despediu-se moi correctamente e desejou-nos boas noites repetidas vezes, pero nom se resistiu a volver sair a escena: desta vez, el só com a sua guitarra (e cumha mochila ao lombo que acentuava ainda mais o seu aspecto de friqui, ver foto), para ofrecer-nos umha interpretaçom ralentizada de Suzanne, de Leonard Cohen. Nom podia acabar melhor.
3 comentários:
Manda carallo, mira que tedes sorte. Había de ser eu, pedazo de concerto en familia. Espero que o fin do concerto lle deras un pouco a tunda -sempre con moito cariño- e conseguiras a lista das cancións do concerto. O máis puro estilo Moi.
Coidarse rapaces.
Espero que tamén foses o concerto de Darren Hayman onte, un dos meus ídolos. Pedazo foto no fotolog do desConcertados. Iso si que é unha boa hucha -jajaja-.
Pois nom lhe fum dar a tunda, tinhas que estar ti aqui para isso. No concerto dos Planetas terás que tenta-lo, polo menos ;-)
Ao Darren Hayman nom fum, eu nom o conhecia, pero se chego a saber que era um dos teus ídolos igual me animava. Foi umha cagada, porque deixei de ir para ir a alemám e ao final... nem fum a alemám nem nada.
Os máis vellos do lugar dirán que houbo un lugar en Marcosende onde a Americana atopouse co PostRodk... e non o poderán explicar a aqueles que non o entendan...
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